quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Rango da madrugada


Esse lugar é mesmo uma beleza pros estômagos livres de crueldade. Até de madrugada, voltando de um rolê pela rua mais lotada de pubs e clubs, é possível matar aquela fome que bate depois de algumas várias cervas. Nesta noite, saí com meu novo amigo que me encomendaram para conhecer - Mat, americano, ex namorado de Zullyenne, nossa amiga de Brasila - e ao final da noite, os dois famintos, ele sugeriu que fôssemos neste local chamado The Diner (na mesma rua famosa pelos bares). Às duas da madrugada ainda tinha fila pra entrar no lugar. No cardápio, um mundaréu de carnes e poucas opções vegetarianas. Mat pediu um hambúrguer de feijão preto (que ele advoga ser o melhor hambúrguer do mundo), que era vegetariano porém não vegano. Ao perguntarmos se tinha algo vegano, a resposta: "só o cogumelo Portobello grelhado, se você pedir sem queijo feta". Ok, pensei, mas uma daquelas coisas adaptadas que ficam sem graça quando vc tira o queijo, o creme, o não-sei-mais-o-que e blá blá blá. Ledo engano. O prato estava sensacional! Foi a melhor larica da madrugada na vida! Ainda vinha acompanhado de arroz basmati, espinafre e pimentão vermelho também grelhados e uma salada com vinagrete da casa. Como diz Isa Chandra Moskowitz em seu livro de receitas Veganomicon: "Quem precisa de hambúrguer? Portobellos são os próprios hambúrgueres da natureza!". Tente grelhar um e verás!

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