A logo do Sacred Chow é uma vaca meditando, e o nome tem relação com “vaca sagrada” (“sacred cow”). O dono do estabelecimento, antigo chef e confeiteiro do Candle Café (anteriormente citado aqui no blog), resolveu que deveria partir para voo solo e abriu o próprio café. No início, o Sacred Chow não era vegano pois servia alguns laticínios, o que não condizia com o conceito da vaca sagrada... No entanto, com o tempo, eles passaram a ser veganos, majoritariamente orgânicos e comprometidos com os direitos humanos (os ingredientes tropicais utilizados são provenientes de comércio justo).
O simples fato de entrar no café causa uma tranquilidade imediata que raramente se encontra nessa grande metrópole. Uma grande fonte de água corre no canto do salão. A iluminação é na medida certa, bem leve. A atendente, um amor de criatura e filha de brasileira, fala tranquilamente e tem toda paciência do mundo pra explicar coisas e esperar a decisão do cliente (fato quase inexistente nos EUA).
O forte do cardápio são os tapas – palavra espanhola para tira-gostos. Tem diversas opções, e cada porção é do tamanho de um prato de sobremesa. Se pedir três, o preço unitário sai mais barato.
Outro forte é a confeitaria: a seleção se sobremesas é inacreditável (cookies, brownie com sorvete, bolos, cupcakes, docinhos, macaroons, sundae, crumble de frutas...).
Eles também servem sanduíches, saladas e deliciosas opções de brunch aos fins de semana.
Aqui a comida é mais caseira mesmo (toda feita lá), nada das carnes falsas compradas na loja oriental e recicladas na cozinha (eu já tava meio cansada dos cardápios repetitivos dos restaurantes veganos, que se baseiam nessas carnes falsas). No máximo, um seitan (nossa conhecida “carne de glúten”), mas eles também fazem por lá.
Bom, vamos ao que eu pedi (de cima para baixo):
Dijon marinated raw kale: um tipo de couve crespa que tem por aqui, crua e marinada no molho de mostarda dijon e maple syrup. Delícia total, raspei o prato (sem falar que fazia tanto tempo que eu não comia algo cru/vivo que meu organismo estava quase definhando).
Root vegetable latkes with Indonesian date butter: latkes (essas panquequinhas) de tubérculos com manteiga de tâmaras indonésia
Black olive seitan: imaginei que esse seitan viria com um molho de azeitonas pretas ou algo do tipo, mas qual não foi a minha surpresa ao sacar que a massa do glúten já é feita com elas, então é um seitan sabor azeitonas pretas. Bem inovador!
Bolo trufado de chocolate: tá eu tenho que admitir isso pro mundo: essa foi a melhor sobremesa vegana que comi na vida. Fiquei aqui dias pensando se eu não estava em dúvida entre este bolo e a sobremesa que comi no Candle 79 (será postada em breve), mas esse bolo trufado não tem comparação. É um exagero de gostoso. Tanto chocolate que nem consegui terminar. E essas nozes caramelizadas por cima... Quero nem ficar lembrando.
Ai, comi demais!!!!
Para conhecer essa maravilha de Sacred Chow, veja: http://sacredchow.com/
4 comentários:
pô amiga, vacilo com a grávida aqui....
Marina,
Você sabe que eu adoro doce,né?
Cada sobremesa que vc descreve que eu fico com água na boca. Já conseguiu as receitas?
Bjs,
Célia
"vacilo com a grávida" hahahahhah...só tá ficando com água na boca né mel...por duas ainda por cima...
sobre esse doce de chocolate vegano...ou gosh!
ai marínia, traz um tapauér com esse bolo pra mim, babei antes de te ler, depois então... :~~~
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